Deixei cair a noite para saber até quando conseguias manter as tuas mentiras intactas, calado, triste, sem esperança de saber a verdade pela tua boca. A noite continuava a cair até ao ponto em que já estava totalmente enraizada dentro de mim, até ao ponto em que as trevas que trazia já faziam parte do meu respirar, mas a tua mascara seguia fixa Á tua cara e não parecia ter vontade de cair.
Há dias em que nunca nos sentimos bem com aquilo que somos, era um desses dias e qualquer pessoa que me dissesse o contrário era para mim uma imagem vazia. Perdia a vontade de estar acordado, deixava o silêncio apoderar-se de mim, queria dormir. Sozinho, alegre e triste ao mesmo tempo, era assim que a culpa, tua ou minha, se apoderava de mim. Em ti não sei que efeito causava, mas a última coisa que espero que sintas é indiferença porque essa já a dei aos meus olhos por eles estarem farto de responder a perguntas.
Encontrei no teu olhar o gelo da tua culpa, e perdi o calor do teu arrependimento no entanto, não ia ficar à espera da tua confissão. Procurei um espelho para ver quem era e no que estava transformado. Desejei contemplar o mesmo que estava acostumado. Ansiei que a mudança fosse nula. Tive medo do que podia descobrir, mas o sentimento de incerteza estava a corroer os meus sentidos.
Encontrei finalmente. Agoniei antes de ver a imagem. Vi. Estava lá. O meu sorriso, esse mesmo que me acompanha. Porque alguém me disse, “Enquanto alguém te faz sorrir ninguém te pode fazer chorar”.
Há dias em que nunca nos sentimos bem com aquilo que somos, era um desses dias e qualquer pessoa que me dissesse o contrário era para mim uma imagem vazia. Perdia a vontade de estar acordado, deixava o silêncio apoderar-se de mim, queria dormir. Sozinho, alegre e triste ao mesmo tempo, era assim que a culpa, tua ou minha, se apoderava de mim. Em ti não sei que efeito causava, mas a última coisa que espero que sintas é indiferença porque essa já a dei aos meus olhos por eles estarem farto de responder a perguntas.
Encontrei no teu olhar o gelo da tua culpa, e perdi o calor do teu arrependimento no entanto, não ia ficar à espera da tua confissão. Procurei um espelho para ver quem era e no que estava transformado. Desejei contemplar o mesmo que estava acostumado. Ansiei que a mudança fosse nula. Tive medo do que podia descobrir, mas o sentimento de incerteza estava a corroer os meus sentidos.
Encontrei finalmente. Agoniei antes de ver a imagem. Vi. Estava lá. O meu sorriso, esse mesmo que me acompanha. Porque alguém me disse, “Enquanto alguém te faz sorrir ninguém te pode fazer chorar”.