Sai de casa hoje de manha, estava frio, e o sol mal aquecia a pele que me cobre o corpo. Levantei e arrastei os meus pés em direcção ao Mondego mas reparava que eles não se queriam mexer da maneira como eu idealizava, estavam presos, estavam pesados, estavam tristes.
Depois, lá estava eu na rua, batendo o dente, sentindo o cabelo a despentear-se ao vento forte matinal quando por fim me dignei a avançar no meu caminho. Não tinha rumo nem ponto de chegada mas continuava o meu caminho sem pensar no dia de amanha. Finalmente atingi o rio que corria sereno sem grande sobressalto por entre pontes e cidades até ao dia em que chegará ao mar.
Senti o vento que soprava vindo da nascente e era como se levantasse os meus pulmões e sugasse o ar que tentava reter dentro de mim. Sabe bem. O vento tocando no rosto e levantando o cabelo que esvoaça. Deixo-o esvoaçar, faz com que os sonhos se levantem por entre os fios tristes das minhas vontades. Deixo-os levantarem-se na esperança que subam tão alto quanto necessitam para se realizar.
Mais a baixo neste rio sereno descobri uma família. Eram simplesmente patos que nadavam descansados enquanto observavam o mundo girando a sua volta. Havia grandes, pequenos, brancos, pretos e amarelos, mas todos eram simplesmente seres vivos gozando os momentos que lhes foram oferecidos por uma espécie de Deus. Não têm medo de nós, aproximam-se como quem nos quer conhecer e grasnam uns para os outros para não entendermos o que estão a querer proferir. Existem felizes sem terem que se preocupar com o dia de amanha e sinto inveja por não poder viver assim, simples, calmo, tranquilo.
Até que me lembrei do que estava ao meu lado. Não era eu, era a tua presença que fazia com que isto acontecesse, eras tu que atraias a natureza e era a ti que ela queria conhecer.
Depois, lá estava eu na rua, batendo o dente, sentindo o cabelo a despentear-se ao vento forte matinal quando por fim me dignei a avançar no meu caminho. Não tinha rumo nem ponto de chegada mas continuava o meu caminho sem pensar no dia de amanha. Finalmente atingi o rio que corria sereno sem grande sobressalto por entre pontes e cidades até ao dia em que chegará ao mar.
Senti o vento que soprava vindo da nascente e era como se levantasse os meus pulmões e sugasse o ar que tentava reter dentro de mim. Sabe bem. O vento tocando no rosto e levantando o cabelo que esvoaça. Deixo-o esvoaçar, faz com que os sonhos se levantem por entre os fios tristes das minhas vontades. Deixo-os levantarem-se na esperança que subam tão alto quanto necessitam para se realizar.
Mais a baixo neste rio sereno descobri uma família. Eram simplesmente patos que nadavam descansados enquanto observavam o mundo girando a sua volta. Havia grandes, pequenos, brancos, pretos e amarelos, mas todos eram simplesmente seres vivos gozando os momentos que lhes foram oferecidos por uma espécie de Deus. Não têm medo de nós, aproximam-se como quem nos quer conhecer e grasnam uns para os outros para não entendermos o que estão a querer proferir. Existem felizes sem terem que se preocupar com o dia de amanha e sinto inveja por não poder viver assim, simples, calmo, tranquilo.
Até que me lembrei do que estava ao meu lado. Não era eu, era a tua presença que fazia com que isto acontecesse, eras tu que atraias a natureza e era a ti que ela queria conhecer.
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